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Importações impactam etanol

Além das dificuldades impostas pelos seis anos consecutivos de secas, os produtores de cana-de-açúcar do Nordeste ainda enfrentam a pressão causada pela entrada de produtos importados no mercado interno, os quais competem com a manufatura local. A concorrência do etanol da cana com o etanol de milho vindo dos Estados Unidos ocasionou uma queda de 11% no preço da cana em Pernambuco nos últimos seis meses, segundo a União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida).

As entidades do setor dizem que a elevação das importações do combustível aconteceu em plena época de produção do etanol no Nordeste. De acordo com a Unida, o País elevou em 62% o volume da compra do produto norte-americano nos últimos seis meses, em comparação com o mesmo período do ano passado.

O etanol importado começou a entrar no mercado local em novembro do ano passado. Desde então o preço da cana caiu de R$ 104,28 por tonelada para R$ 92,70 por tonelada, este mês. O etanol produzido aqui também sofreu depreciação. O etanol anidro – aquele adicionado à gasolina - teve uma queda de 12,6% e o etanol hidratado (vendido nos postos) também caiu 6,8%.

A Unida denuncia que a mesma situação ocorre em vários estados nordestinos. A entidade defende o retorno da taxa de 20% sobre a importação do etanol norte-americano, a qual foi zerada desde 2011. “O ministro da Agricultura já sinalizou ser favorável à recomposição da taxa”, lembrou o presidente da entidade, Alexandre Andrade Lima.

Presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha, também é favorável ao pleito da Unida. Na opinião dele, as operações isentas permitem às grandes distribuidoras a compra do combustível importado, causando graves prejuízos à cadeia produtiva local. “As importações, por questões logísticas e pela maior proximidade dos portos nordestinos com os EUA, são feitas majoritariamente no Maranhão, Ceará, Alagoas e Pernambuco”, apontou.

Juntamente com a Unida e a Federação Nacional da classe canavieira (Feplana), o Sindaçúcar-PE espera que no próximo dia 19, na reunião entre os produtores com o Ministério da Agricultura, Câmara de Comércio Exterior (Camex) e a Secretaria de Governo da Presidência da República, seja definida a recomposição da tarifa sobre as importações do etanol dos EUA, favorecendo a produção nordestina.



Fonte: Folha de Pernambuco

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