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Justiça homologa recuperação judicial e usina de Naviraí deve ser reativada

A possibilidade de reativação da usina Infinity Agrícola, no município de Naviraí, a 366 km de Campo Grande, ganhou força com a decisão tomada nesta semana pelo juiz Paulo Furtado, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo. Na segunda-feira (23) ele homologou o novo plano de recuperação judicial da companhia sucroalcooleira controlada pelo grupo Bertin.
Pelo menos 1.800 pessoas perderam o emprego desde o ano passado, quando a usina entrou em crise e não conseguiu manter a produção. Atualmente apenas as lavouras de cana estão sendo cortadas e vendidas, para pagar direitos trabalhistas – medida determinada pela Justiça.
Com a recuperação judicial, os trabalhadores têm esperança que a indústria volte a produzir e retome as contratações.
O presidente Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Álcool e do Açúcar de Naviraí, Altair Custódio, disse que a maioria dos trabalhadores que perderam o emprego com a crise da usina continua desempregada.
“Alguns trabalhadores arrumaram emprego em outras usinas da região ou mudaram de ramo, outros foram embora da cidade, mas muitos continuam desempregados e veem na possível reativação da usina uma chance de voltar a trabalhar no setor. Muitos só sabem fazer isso e estão na expectativa”, afirmou o sindicalista.
Recuperação
A Infinity Bio-Energy tem seis usinas e acumula dívida de R$ 2 bilhões. De acordo com o jornal Valor Econômico, o plano de recuperação judicial, homologado pelo juiz Paulo Furtado, foi desenvolvido pela consultoria EXM Partners e aprovado em assembleia em dia 29 de abril por credores que representavam mais de 80% dos valores devidos.
O plano prevê a alienação de quatro usinas para pagar parte dos credores, o que deve abater quase toda a dívida da companhia.
A usina de Naviraí e a Ibirálcool, em Ibirapuã (BA), estão sob controle dos credores Bradesco, Santander, HSBC e fundos de investimento Carval e Amerra, com os quais a Infinity tem dívida de R$ 1 bilhão.
Conforme o Valor, na terça-feira (24) a Justiça autorizou os credores a leiloarem essas duas usinas. A unidade sul-mato-grossense tem capacidade de processar 3,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra. Já a usina baiana tem capacidade de moagem de 1 milhão de toneladas.
O juiz paulista permitiu também a possibilidade de transferência para os credores extraconcursais e para o BNDES das usinas Disa, em Conceição da Barra (ES), e Alcana, em Nanuque (MG).
O Infinity continuará com o controle das usinas Cridasa, em Pedro Canário (ES), e Cepar (Central Energética Paraíso), de São Sebastião do Paraíso (MG). Conforme o plano homologado, essas plantas serão responsáveis em gerar receitas para abater o restante da dívida, que são débitos tributários. São pelo menos R$ 400 milhões de dívidas da Infinity só com impostos.

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