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Vendas de etanol disparam em Minas

Após a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) incidente sobre o etanol hidratado, de 19% para 14%, o que tornou o preço do combustível renovável mais competitivo frente ao da gasolina, a comercialização do produto em Minas Gerais vem batendo recordes. Apesar da maior demanda, a situação das usinas instaladas no Estado continua crítica, já que os preços recebidos pelas mesmas estão abaixo do praticado no ano passado.


Segundo a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), as vendas de etanol estão em alta. Somente em março, mês que a redução do ICMS passou a valer a partir da segunda quinzena, a comercialização somou 105 milhões de litros deetanol hidratado, o que representou avanço de 101% frente a março de 2014 e de 26% sobre o volume comercializado em fevereiro. Para abril, que ainda não teve os números fechados, a expectativa da Siamig é atingir um volume de 150 milhões de litros, o que se alcançado será um recorde histórico para o Estado.
“Após a redução do ICMS os preços do etanol hidratado ficaram mais competitivos que os da gasolina e, com isso, estamos registrando consumo cada vez maior. Em abril chegamos até mesmo a identificar dificuldades das distribuidoras em entregar o etanol aos postos de combustível, isso pela forte demanda que causou dificuldade na hora de acertar a entrega. Também percebemos que a estrutura dos postos que comercializam etanol ainda é pequena no Estado, mas devido à boa perspectiva de negócios, vem ocorrendo uma mudança do panorama, com vários postos migrando a estrutura de outro combustível paraetanol", explica o presidente Siamig, Mário Campos.


Preços - Apesar da forte demanda pelo combustível renovável, as usinas ainda não foram beneficiadas. Isso porque os preços pagos pelo etanol estão em baixa. De acordo com Campos, o valor pago ao produtor pelo litro de etanol está em média R$ 1,23, sem impostos, preço 8,9% inferior ao praticado em igual período do ano passado.
“Toda esta forte demanda ainda não refletiu em rentabilidade para o produtor. O que percebemos é que, em muitos casos, o etanol teria condição de estar ainda mais barato para o consumidor. Tanto os postos quanto as distribuidoras tiveram as margens elevadas com a comercialização do etanol durante o período, mas as usinas não conseguiram preços melhores. A situação é complicada, pelo fato de algumas estarem com dificuldade financeiras e necessitam vender o combustível para quitar dívidas. Além disso, o período de safra também pressiona os preços. necessário que o produtor ganhe mais, para manter a produção e a oferta em crescimento para atender a demanda", avalia Campos.


Ainda segundo o representante da Siamig, o valor mínimo necessário para garantir margem às usinas seria de R$ 1,35 por litro de etanol hidratado. " possível reajustar os preços pagos às usinas e garantir rentabilidade para o setor sem retirar a competitividade do etanol para o consumidor, garantindo também uma parcela de lucro aos postos e distribuidoras".
Safra
Em relação à safra atual, as expectativas são positivas. De acordo com o levantamento da Siamig, devido ao clima favorável, a moagem de cana-de-açúcar encerrou abril com crescimento de 14% em relação a igual período do ano passado e esmagamento de 4,1 milhões de toneladas de cana.
Como esperado, o mix da safra atual é mais alcooleiro, com a destinação de 66% do volume de cana para a geração de etanol. Até o final de abril, a produção de etanol total já somava 164 milhões de litros, elevação de 22% frente a igual intervalo da safra passada. Somente a produção de etanol hidratado ficou 41% maior, somando 130 milhões de litros, frente aos 91 milhões fabricados anteriormente. A produção de anidro recuou 19%, encerrando abril em 34 milhões de litros.


A produção de açúcar cresceu 10% e somou 136 mil toneladas. O índice de Açúcares Totais Recuperáveis por tonelada de cana-de-açúcar (ATR/TC), 102 quilos por tonelada de cana, ainda é pequeno quando comparado com a média da safra passada, 135 kg/tc, mas superior quando confrontado com igual período de 2014, quando o índice estava em 99 kg/tc. A expectativa é recuperar o volume ao longo do ano.


Fonte: UNICA

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