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Etanol de milho prejudica produção de cana do País

Historicamente, a cana-de-açúcar é uma das principais culturas da economia do País. e acordo como Ministério da Agricultura, é também o primeiro do mundo na produção e açúcar e etanol, conquistando cada vez mais o mercado externo com o uso do biocombustível como alternativa energética. Mesmo diante essa conjuntura, o setor sucroenergético sente os impactos da importação do etanol de milho, vindo dos Estados Unidos (EUA), por empresas brasileiras, prejudicando a afra do Nordeste. A Região, inclusive, se encontra numa área que envolve quase 30% da população do País e é responsável por 10% a 12% de participação no volume de cana.


De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Reato Cunha, permitir a entrada o insumo estrangeiro é um contrassenso, pois “o País desenvolveu uma base industrial sólida, investiu fortemente na agricultura através da produção, com mais de 70 mil agricultores na cana, cuja safra atual (14/15) é de 629 milhões de toneladas”, explicou. Segundo ele, a produção de etanol no Brasil deve chegar a 28 bilhões de litros, sendo 26 bilhões de litros no Centro-Sul e 2 bilhões no Norte e Nordeste. Já o consumo do mercado interno será na faixa de 14 bilhões de litros, registrando um superávit entre produção e consumo. “Não faz sentido importar, a não ser a ganância”, ressaltou Cunha.


O volume de etanol está sendo trazido por empresas do Centro-Sul. “Muitas vezes são multinacionais que estão produzindo na região. Na maioria dos casos, essas importações são feitas dentro da mesma casa, apenas com acionistas diferentes, no qual o foco financeiro émuitomaior porque há prazo para pagar as execuções”, detalhou Cunha.


Os efeitos dessa relação comercial, contudo, repercute na área de atuação do produtor nacional e no preço de comercialização, que é reduzido paramanter o produto nomercado. Para driblar esse imbróglio, na visão do presidente, é preciso que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) dê anuência prévia e que as licenças sejam submetidas ao crivo para saber se há – ou não – necessidade de importar o produto. “Além de prejudicar o fornecedor de cana e a usina, a compra do produto de fora também não surte efeito em termo de preço para o consumidor final”, frisou. Por meio da sua assessoria de Imprensa, a ANP informou que a importação necessita de anuência prévia e o agente econômico deve estar cadastrado na Agência. “Omercado é livre. Não cabe à ANP definir se há necessidade ou não de importar etanol. Essa é uma questão de política do setor, que deve ser tratada no Governo”, avisou a nota.


As transações comerciais ocorreram por meio de Portos de São Luís, Ceará e Suape, apesar de o Governo de Pernambuco ter ajudado na tentativa de fazer cobrança antecipada de impostos no desembaraço dos produtos. “Os outros estados não fazem, isso temmantido a porta aberta e comprometendo o arranjo interno”, analisou Renato Cunha. Na opinião dele, a exceção para entrada do energético seria somente nos casos em que não houver produto interno.

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Pernambuco Equipamentos de Proteção Individual Ltda