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Indefinições norteiam entressafra no Centro/Sul


André Ricci, da Redação
Até o momento, perspectivas ainda não foram divulgadas; consultores e pesquisadores mantêm cautela

Para o pesquisador do IAC, Marcos Landell, a safra 2014/15 ainda é uma incógnita. O período de entressafra, normalmente, é cercado de perspectivas sobre o que está por vir em relação as produções de cana, açúcar, etanol, entre outros.

Contudo, neste inicio de ano, poucos números surgiram. “Devemos ter redução de produtividade agrícola em 2014 no Centro-Sul em função das chuvas irregulares ocorridas de outubro até janeiro. É muito difícil estimar esta redução no momento, pois a produtividade ainda poderá ser afetada pelo regime de chuvas dos próximos três meses (fevereiro-abril), portanto, sabemos que haverá alguma redução no TCH, mas isto pode ser atenuado ou acentuado pelos eventos climáticos destes próximos meses”.

Analisando as condições climáticas nos últimos meses, Landell aponta. “Tanto o regime hídrico quanto as altas temperaturas foram desfavoráveis ao acúmulo de biomassa quando comparamos com o mesmo período de 2012/13. Não temos um número ainda, mas a cana, no momento, encontra-se baixa (altura dos colmos em formação), apesar de estar bem perfilhada em razão das chuvas ocorridas no período da safra de 2013. Quanto a maturação, ainda não podemos afirmar nada. Teremos que aguardar”.

Por todos esses motivos, além do atual momento econômico do segmento, o experiente pesquisador deixa uma sugestão aos produtores. “Acredito que ele deva ser técnico e deva adotar tecnologias inovadoras que permitam o aumento da produtividade. Tudo isto com uma boa dose de bom senso e sabedoria, pois os custos estão elevados e o preço da cana, no momento, é crítico”, finaliza.

Importação de etanol: Unica descarta desabastecimento


Após a repercussão do tema “importação de etanol americano pelo Brasil”, conforme publicado no Portal do JornalCana, além do artigo escrito por Xico Graziano, ao Estado de S. Paulo, a Unica – União da Indústria de Cana-deAçúcar se posicionou sobre o assunto.
Em nota, a entidade afirma que as importações neste período são pontuais e acontecem por questões estratégicas, e não, por conta de um desabastecimento interno.

Confira a nota enviada à

Redação do JornalCana:

“A importação de etanol dos EUA citada no artigo do Xico Graziano é uma importação pontual, muito pequena, de 9 mil metros cúbicos. A previsão é de que até o fim de março o volume importado chegue a 189 mil metros cúbicos. Isto representa menos de 0,7% da produção anual brasileira. Ou seja, este tipo de importação, que ocorre periodicamente, nada tem a ver com o abastecimento interno – tem a ver com uma situação de momento, em que importar torna-se vantajoso.

Toda vez que ocorre uma importação desse tipo, a mídia reage entendendo como um problema de abastecimento – é importante frisar que não é esse o caso. Para ilustrar melhor, as exportações brasileiras de etanol em 2013 devem atingir 2,6 bilhões de litros, algo como 10% da produção brasileira. Ou seja, o Brasil exporta aproximadamente 14 vezes mais etanol do que importa - apenas para ilustrar que o volume importado não é significativo ou mesmo fundamental para o abastecimento doméstico.

O Brasil continua sendo o principal exportador de etanol do mundo, e importações como essa citada pelo Xico, pontuais e muito pequenas, não ocorrem em função de qualquer carência do produto no mercado interno e sim porque representam uma oportunidade momentânea – preço bom, câmbio favorável, etc”.

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